Escrita
em 1957, a comédia trata do tema casamento por dinheiro. A ação se passa na
casa da matriarca de uma família, dona Guida. O velho “golpe do baú” é o fio
condutor da trama, cujo enredo flerta com a literatura de cordel e os folguedos
populares do Nordeste.
O enlace é entre Geraldo (Edgleydson Tavares) e Lúcia (Larisse Barbosa). Ele é o único filho de uma família rica da cidade e está prestes a receber uma gorda herança familiar. Ela, uma bela moça vinda de Recife, se instala com sua família em Taperoá (PB) na tentativa de armar o golpe. A noiva vai para a cidade com mala, cuia e família: a mãe Susana Claudia (Mércia Renata) e o amante Roberto Flávio (Eduardo Alves), que ela apresenta ao noivo como sendo seu primo. A atitude da jovem casamenteira desperta dúvidas em amigos e familiares do rapaz apaixonado, que tentam impedir a cerimônia. Desconfiada da índole da moça, dona Guida (Giovana Freire) faz tudo para acabar com o casamento. O noivo, por sua vez, nem imagina que a sua amada é uma trambiqueira e que está planejando um golpe para depená-lo.
Os empregados da família, Cancão (Alice Alves) e Gaspar (Maryana Beatriz), são uma recriação de João Grilo e Chicó (célebres personagens de O Auto da Compadecida) que se envolvem na história para tirar vantagem da situação envolvendo a Juíza Nunes (Samara Karoline) e o Frei Roque (Marcio Alves) em suas trapalhadas.
Personagens que se passam por outros, tramoias planejadas que são descobertas, cenas absurdas e quiproquós engraçados recheiam a trama. Ninguém imaginaria que um casamento fosse dar em tanta confusão. A trupe de farsantes vinda da capital jamais imaginaria se deparar com a astúcia dos sertanejos.
O enlace é entre Geraldo (Edgleydson Tavares) e Lúcia (Larisse Barbosa). Ele é o único filho de uma família rica da cidade e está prestes a receber uma gorda herança familiar. Ela, uma bela moça vinda de Recife, se instala com sua família em Taperoá (PB) na tentativa de armar o golpe. A noiva vai para a cidade com mala, cuia e família: a mãe Susana Claudia (Mércia Renata) e o amante Roberto Flávio (Eduardo Alves), que ela apresenta ao noivo como sendo seu primo. A atitude da jovem casamenteira desperta dúvidas em amigos e familiares do rapaz apaixonado, que tentam impedir a cerimônia. Desconfiada da índole da moça, dona Guida (Giovana Freire) faz tudo para acabar com o casamento. O noivo, por sua vez, nem imagina que a sua amada é uma trambiqueira e que está planejando um golpe para depená-lo.
Os empregados da família, Cancão (Alice Alves) e Gaspar (Maryana Beatriz), são uma recriação de João Grilo e Chicó (célebres personagens de O Auto da Compadecida) que se envolvem na história para tirar vantagem da situação envolvendo a Juíza Nunes (Samara Karoline) e o Frei Roque (Marcio Alves) em suas trapalhadas.
Personagens que se passam por outros, tramoias planejadas que são descobertas, cenas absurdas e quiproquós engraçados recheiam a trama. Ninguém imaginaria que um casamento fosse dar em tanta confusão. A trupe de farsantes vinda da capital jamais imaginaria se deparar com a astúcia dos sertanejos.
No texto, Suassuna expõe o jogo de interesses entre as pessoas e as suas
fragilidades morais. Ninguém sai ileso e o herói também surge às avessas.
Cancão encarna o verdadeiro manipulador e conhecedor dos inúmeros truques
necessários à sobrevivência. O resultado é muita confusão, qüiproquó, tramóia,
sátira às instituições, crítica aos membros da Igreja e da Justiça e muito
riso.